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Ser Professor: do verbo professar — uma visão sistêmica sobre a base de todas as profissões

  • Foto do escritor: Simone Alves Costa
    Simone Alves Costa
  • 15 de out.
  • 3 min de leitura

Por Simone Costa


professora em sala de aula com os alunos do dia do professor

O significado de ser professor vai além da sala de aula

Ser professor é mais do que ensinar conteúdos, aplicar metodologias ou avaliar desempenhos.Na essência, ser professor é professar — declarar com o coração um compromisso com a vida, com o conhecimento e com o desenvolvimento humano.


A palavra “professor” vem do latim professus, aquele que professa, que declara publicamente sua fé em algo.Ser professor, portanto, é acreditar no poder transformador do aprendizado e sustentar, com sua presença, o crescimento do outro.


A docência sob a lente da visão sistêmica


Na visão sistêmica da educação, o professor é parte de um campo maior: familiar, escolar e social. Nada está isolado — cada relação em sala de aula é um reflexo das dinâmicas que compõem o sistema educativo.


Quando o educador amplia o olhar e percebe que cada aluno traz consigo uma história, uma origem e um pertencimento, ele deixa de reagir apenas ao comportamento e passa a compreender o contexto.Essa mudança de olhar transforma o ensino em um espaço de presença, empatia e consciência.


Um educador sistêmico entende que, antes de qualquer técnica, há um vínculo.E que esse vínculo precisa ser alimentado pela escuta, pela aceitação e pelo reconhecimento mútuo.


O professor como raiz de todas as profissões

Toda profissão nasce de um professor.Médicos, artistas, engenheiros, psicólogos, cientistas — todos tiveram um educador que, em algum momento, professou sua fé no saber e despertou nos outros o desejo de aprender.


Por isso, o professor é a base simbólica e prática de todas as vocações. Ele é o elo entre o conhecimento e a vida.É aquele que sustenta o campo da aprendizagem e permite que o novo floresça.


Na visão sistêmica, o professor ocupa um lugar de profunda importância: é guardião da ordem e do pertencimento no espaço escolar.Quando o educador reconhece e honra esse lugar, ele fortalece o campo de todos os que ensinam e aprendem ao seu redor.


O cuidado com o ser que ensina

Ser professor também é cuidar de si. Em meio a tantas demandas e desafios, o educador muitas vezes esquece que sua presença é sua principal ferramenta de trabalho. E para que essa presença seja plena, é preciso nutrir o próprio ser.


O autocuidado docente é uma prática de responsabilidade — não apenas pessoal, mas coletiva.Um professor emocionalmente equilibrado é capaz de acolher, inspirar e ensinar de forma mais consciente.


Práticas simples como pausas diárias, momentos de silêncio, respiração, reflexão ou troca entre colegas podem transformar o modo como o professor se relaciona com o trabalho e com a própria história.


Cuidar do ser para transformar o aprender


Na educação, tudo começa na relação. Quando o professor se reconhece como parte viva de um sistema e compreende o sentido profundo de seu papel, ele passa a ensinar com mais leveza e intencionalidade.


Professar é muito mais do que ensinar — é oferecer-se como canal de vida. E para que o conhecimento continue fluindo, o professor também precisa ser cuidado, escutado e nutrido.


No Ser Socioemocional, acreditamos que cuidar do ser é transformar o aprender. A saúde emocional dos educadores é o ponto de partida para uma escola mais consciente, humana e sustentável — onde cada professor se reconhece não apenas como transmissor de conteúdo, mas como condutor de sentido.


 
 
 

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